
Eu vou sempre em frente...
Eu quero o delírio.
Eu sou assim.
Não pretendo a integração,
mas a abertura e a busca.
Encontrar pode ser impossível
ou desinteressante.
Quero o pressentimento.
Quero comprimir a tecla do computador
e explodir o ponto e arquear o contorno,
varando os limites que a vida há de preencher
e o sonho tornará possível.
Quero o delírio que me permita
cumprir o cotidiano
e amar o amor necessário
—mas que também faça as utopiasvirem sentar-se na minha varanda
e escrever no meu computador
quando a razão estiver cansada,
quando a técnica parecer frívola,
ou quando eu estiver descrente.
(Lya Luft)
Eu sou assim.
Não pretendo a integração,
mas a abertura e a busca.
Encontrar pode ser impossível
ou desinteressante.
Quero o pressentimento.
Quero comprimir a tecla do computador
e explodir o ponto e arquear o contorno,
varando os limites que a vida há de preencher
e o sonho tornará possível.
Quero o delírio que me permita
cumprir o cotidiano
e amar o amor necessário
—mas que também faça as utopiasvirem sentar-se na minha varanda
e escrever no meu computador
quando a razão estiver cansada,
quando a técnica parecer frívola,
ou quando eu estiver descrente.
(Lya Luft)